Chega Avisa: Orçamento do Estado de 2026 em Risco Sem Concessões Fiscais

Em declarações recentes, Ventura sublinhou que o Chega não cederá nas suas propostas, considerando-as cruciais para estimular o investimento, a criação de emprego e o crescimento económico em Portugal. O partido defende que a diminuição do IRC tornará o país mais competitivo a nível internacional, atraindo empresas e capital estrangeiro.
Quanto às deduções no IRS, o Chega argumenta que estas medidas irão aliviar o peso fiscal sobre os contribuintes, permitindo que tenham mais rendimento disponível para consumo e poupança. O partido considera que estas medidas são essenciais para combater a inflação e melhorar o poder de compra das famílias portuguesas.
A posição do Chega coloca o Governo numa situação delicada, uma vez que o partido tem demonstrado ser um ator influente nas negociações orçamentais. Sem o apoio do Chega, a aprovação do Orçamento do Estado poderá ser dificultada, levando a uma instabilidade política e económica.
O Orçamento do Estado para 2026 deverá ser debatido e votado no Parlamento nos próximos meses. Acompanharemos de perto as negociações e as posições dos diferentes partidos, mantendo os nossos leitores informados sobre os desenvolvimentos.
A insistência do Chega em cortar impostos e aumentar as deduções no IRS reflete uma estratégia política de atrair eleitores descontentes com a política económica do Governo. O partido tem vindo a ganhar popularidade nas últimas eleições, tornando-se um fator a ter em conta nas decisões políticas.
Os economistas têm opiniões divergentes sobre o impacto das medidas propostas pelo Chega. Alguns argumentam que a redução de impostos pode estimular o crescimento económico, enquanto outros alertam para o risco de aumento do défice orçamental e da dívida pública. O debate sobre a política económica em Portugal continua aceso, com diferentes visões sobre o melhor caminho a seguir.